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Pira

A chama arde em mim... A força escondida...
Acordo e sinto a dor, o solo puxa-me para baixo.
As cinzas, os meus restos, pairam no seu esplendor.

O que resta de mim? A semente da doença.
Lágrimas de dor? Alimentam a minha essência.
Aquilo que eu fui, aquilo que está para vir...
Infecto as redondezas... Morram à minha volta!

Neste corpo vazio, neste vácuo audaz!
Desafia a dor! A escolha é tua!

Aceita, encara, a derrota. O teu desespero faz-me crescer.
Nada vai parar o inevitável, a minha vontade, grandiosidade!
O meu funeral rega o meu ser, alimenta a minha força.
Não é a minha morte, mas sim o meu nascer!

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